Depois de ser detida na quarta-feira passada (20) sob suspeita de envenenar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, seu ex-sogro, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, Amanda Partata compareceu a uma audiência de custódia na quinta-feira seguinte (21) e teve sua prisão mantida.
Em um vídeo divulgado pelo Metrópoles, a advogada chorou e expressou que a “cobertura midiática” envolvendo as vítimas “arruinou sua vida”.
Por volta das 10h da manhã de domingo (17), as vítimas consumiram o café da manhã, momento em que Leonardo e Luzia começaram a manifestar sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais.
Ambos foram hospitalizados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas infelizmente faleceram horas mais tarde. Maria Paula Alves, médica e filha de Leonardo, compartilhou o incidente nas redes sociais, inicialmente suspeitando de uma doceria local, porém a polícia de Goiânia (GO) inocentou o estabelecimento após investigação.
Amanda, suspeita de ter envenenado os alimentos do ex-sogro e da idosa, teve sua prisão temporária efetivada na noite de quarta-feira. Ao ser questionada na porta da delegacia se teria cometido o crime, ela negou veementemente qualquer envolvimento nas mortes.
Durante a audiência realizada ontem (21), a suspeita foi interrogada sobre a suposta tentativa de suicídio após as mortes de Leonardo e Luzia. Amanda, diante do juiz André Reis Lacerda, afirmou: “Essa situação destruiu minha vida, uma história exposta pela mídia. Todo mundo já viu meu rosto, minha vida acabou”. Ela admitiu ter tentado tirar a própria vida várias vezes, tanto antes quanto depois do incidente, e descreveu os métodos que planejava utilizar.
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O magistrado encarregado do processo decidiu manter a prisão de Amanda, enquanto as investigações sobre o incidente seguem em curso. Embora procurada pelo veículo, a defesa de Amanda não emitiu nenhum comentário ou posição a respeito do caso até o presente momento.