A menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, desaparecida desde a madrugada de sábado, foi encontrada morta no domingo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Em nota, a Polícia Militar afirmou que o corpo estava na Rua Pernambuco, no bairro de Campo Alegre. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está à frente das investigações e afirmou que a criança foi estuprada.

Quem é o principal suspeito?
De acordo com o delegado Mauro César da Silva Junior, titular da DHBF, o suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, primo de segundo grau da mãe de Kemelly e detido após ser agredido por vizinhos, no último sábado. Ele tem passagem por roubo e foi levado à 56ª (Comendador Soares) e depois encaminhado para a Delegacia de Homicídios. As equipes continuaram com as diligências, em busca da localização do corpo da criança, que estava escondido em um saco de ração.
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Multidão tenta linchar suspeito
Os investigadores tiveram dificuldade para fazer a perícia no local. Segundo a polícia “uma multidão” se reuniu à beira do valão onde o corpo estava para linchar o suspeito. Após a localização do cadáver, Reynaldo, ainda segundo a Polícia Civil, confessou o crime. Ele contou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha, afirmou a corporação.
Moradores de Beira Rio, em Nova Iguaçu, agridem suspeito de levar Hadassa, de 4 anos
Como aconteceu o crime?
O suspeito disse que, após a violência sexual, Kemilly começou a chorar. Com medo de que o barulho atraísse a atenção de alguém, Reynaldo, ainda de acordo com a polícia, começou a cortar o pescoço da criança, mas mudou de ideia e a enforcou. Depois, escondeu o corpo da criança.
Reynaldo está preso temporariamente para o encerramento das investigações. Ele responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado, de acordo com o delegado Mauro César. As diligências continuam para obter mais detalhes do crime, assim como a possibilidade de responsabilização de outras pessoas.
CASO HADASSA:
- A menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, desaparecida desde a madrugada de sábado, foi encontrada morta neste domingo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
- Em nota, a Polícia Militar afirmou que o corpo estava na Rua Pernambuco, no bairro de Campo Alegre.
- De acordo com o delegado Mauro César da Silva Junior, titular da DHBF, o suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, primo de segundo grau da mãe de Kemelly.
- Ele foi ouvido na 12ªDP: Lutador de artes marciais que gravou vídeo convocando grupos para combater roubos em Copacabana presta depoimento
Mãe foi a festa
A mãe de Kemilly, Suellen Roque da Silva, contou que havia ido a uma festa às 23h de sexta-feira, retornando para casa por volta das 5h de sábado. Nesse intervalo, a menina desapareceu. Ela conta que, quando chegou à residência, encontrou o portão completamente aberto. Kemilly teria ficado sob a supervisão de dois irmãos, de 7 e 8 anos, e dos tios, que têm uma casa no mesmo terreno.
Sangue na casa
Após a detenção de Reynaldo, policiais militares estiveram na casa dele, também na comunidade Beira Rio. No local foram encontrados resquícios de sangue. O imóvel foi isolado para a realização de uma perícia feita pela DHBF.
Reynaldo Rocha Nascimento, primo da mãe da criança, foi detido pela população no domingo (10) após confessar o crime. A comunidade, consternada, reagiu com violência contra o suspeito, exigindo justiça. A intervenção policial foi necessária para conter a situação, e Reynaldo foi encaminhado para a 56ª DP (Comendador Soares), em Nova Iguaçu, para prestar depoimento.
vídeos que circulam nas redes sociais revelam um novo capítulo na história.
Nas imagens, a comunidade e familiares confrontam o assassino após sua confissão. Informações indicam que a mãe da criança teria deixado Hadassa com parentes antes de ir a um baile funk, e que o criminoso, além de ser primo, contou com a ajuda da mãe para esconder o crime.
Os vídeos mostram a revolta da comunidade diante do ocorrido. O confronto com Reynaldo e a descoberta do corpo são momentos angustiantes registrados pelos moradores, revelando a dor e a indignação que assolam a cidade.