O herpes-zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma infecção viral causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora. Ele afeta principalmente pessoas adultas ou idosos, especialmente aqueles com imunidade comprometida. Este artigo vai explorar, em profundidade, os principais sintomas, as causas subjacentes e os tratamentos disponíveis para essa condição, além de oferecer informações sobre prevenção e cuidados.
Capítulo 1: O que é o Herpes-Zóster?
- Definição: Explicação do herpes-zóster como reativação do vírus varicela-zóster.
- História da Doença: Breve contexto histórico do primeiro registro da condição.
Capítulo 2: Sintomas do Herpes-Zóster
- Fase inicial:
- Formigamento, ardor e dor localizada.
- Sensação de desconforto antes do aparecimento das lesões cutâneas.
- Lesões cutâneas:
- Características: Bolhas agrupadas que se desenvolvem ao longo de uma faixa da pele, geralmente em um lado do corpo.
- Sensibilidade extrema na área afetada.
- Outros sintomas:
- Febre leve.
- Dor de cabeça.
- Fadiga e mal-estar.
- Possíveis complicações, como infecções bacterianas secundárias.
- Neuralgia pós-herpética:
- Dor crônica que persiste após a cura das lesões cutâneas, afetando a qualidade de vida.
Capítulo 3: Causas e Fatores de Risco
- Reativação do vírus:
- O vírus varicela-zóster permanece dormente nos gânglios nervosos após a catapora.
- Circunstâncias que levam à reativação, como baixa imunidade.
- Fatores de risco:
- Idade avançada: Maior prevalência em pessoas acima dos 50 anos.
- Doenças que comprometem o sistema imunológico, como HIV ou câncer.
- Uso de medicamentos imunossupressores.
- Relação com o estresse:
- O papel do estresse físico e emocional na ativação do herpes-zóster.
Capítulo 4: Diagnóstico
- Clínico:
- Identificação dos sinais e sintomas característicos.
- Observação das lesões cutâneas.
- Exames complementares:
- Cultura do fluido das bolhas.
- Testes sorológicos para confirmar a presença do vírus.
Capítulo 5: Tratamentos
- Terapia antiviral:
- Medicamentos como aciclovir, valaciclovir e famciclovir para reduzir a duração e a gravidade da doença.
- Controle da dor:
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
- Tratamentos para neuralgia pós-herpética, como antidepressivos e anticonvulsivantes.
- Cuidados tópicos:
- Higiene das lesões para evitar infecções secundárias.
- Vacinação:
- Benefícios da vacina contra herpes-zóster em adultos.
Capítulo 6: Prevenção
- Vacinação:
- Importância de imunizar pessoas em risco.
- Fortalecimento do sistema imunológico:
- Alimentação equilibrada, prática de exercícios e controle do estresse.
Diferença entre Catapora e Herpes-Zóster
A principal diferença entre catapora e herpes-zóster está na forma como as lesões aparecem:
- Catapora: Caracteriza-se por lesões polimórficas, de diferentes formas e espalhadas por todo o corpo.
- Herpes-Zóster: Apresenta lesões vesiculares em uma área específica, geralmente associada ao nervo onde o vírus está alojado.
Se um adulto que nunca teve catapora entrar em contato com o vírus varicela-zóster, ele poderá desenvolver primeiro a catapora.
Como se pega Herpes-Zóster?
É importante entender que não se “pega” herpes-zóster, mas sim o vírus varicela-zóster, responsável pela doença.
- A transmissão do vírus ocorre por contato direto com a pele infectada ou com secreções respiratórias.
- Essa transmissão é mais comum durante episódios de catapora do que de herpes-zóster.
- O fluido das bolhas do herpes-zóster pode infectar pessoas que nunca tiveram catapora ou não foram vacinadas.
Para reduzir o risco de transmissão, é recomendado cobrir as lesões vesiculares e evitar contato próximo com pessoas vulneráveis, como crianças ou adultos que nunca tiveram catapora.
Fatores de Risco para Herpes-Zóster
De acordo com o CDC, uma em cada três pessoas pode desenvolver herpes-zóster ao longo da vida. Os principais fatores de risco incluem:
- Idade superior a 50 anos.
- Estresse físico ou emocional.
- Condições como diabetes e câncer.
- Uso de medicamentos imunossupressores ou quimioterapia.
- Doenças crônicas ou HIV/AIDS.
Sintomas do Herpes-Zóster
Os principais sintomas incluem:
- Dor intensa na região afetada.
- Vesículas agrupadas numa área delimitada da pele.
- Coceira, formigamento e febre.
- Antes das vesículas aparecerem, pode haver dor ou coceira na área, que persiste por dias.
- As vesículas seguem um padrão chamado dermátomo e contêm líquido com o vírus.
As regiões mais comumente afetadas são o tronco, a face e os membros.
Diagnóstico do Herpes-Zóster
O diagnóstico é baseado:
- Na história clínica e análise das lesões.
- Em casos atípicos, o teste PCR pode confirmar a presença do vírus.
Tratamento do Herpes-Zóster
O tratamento busca reduzir os sintomas e prevenir complicações:
- Antivirais: Medicamentos como aciclovir e valaciclovir devem ser iniciados rapidamente.
- Analgésicos: Para aliviar a dor.
- Cuidados locais: Lave as lesões com água e sabão neutro, use roupas confortáveis e aplique pomadas prescritas por um médico.
Em casos graves, como lesões próximas ao rosto, pode ser necessário tratamento intravenoso.
Vacinas contra Herpes-Zóster
Para prevenção:
- A vacina contra catapora (Varicela ou Tetravalente Viral) é recomendada na infância.
- A vacina Shingrix, aprovada pela Anvisa em 2022, é indicada para:
- Adultos com risco elevado de herpes-zóster (a partir de 18 anos).
- Pessoas com mais de 50 anos como rotina.
- Esquema de doses: Duas doses com intervalo de dois meses (ou flexibilização entre 1 e 6 meses).
Complicações do Herpes-Zóster
Complicações incluem:
- Neuralgia pós-herpética: Forte dor e sensibilidade que podem durar meses após o fim das lesões.
- Casos graves: Meningite, cegueira ou surdez, se o vírus afetar nervos específicos.
Acompanhamento Médico O acompanhamento médico é essencial para o diagnóstico e tratamento adequado, garantindo a redução dos sintomas e a prevenção de complicações.
Conclusão O herpes-zóster é uma doença que pode impactar significativamente a qualidade de vida, especialmente em casos complicados. Felizmente, com diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível minimizar os sintomas e prevenir complicações. A conscientização sobre as causas e medidas preventivas, como a vacinação, é essencial para reduzir a incidência da doença.