Em agosto de 2025, o apresentador Fausto Silva passou por procedimentos delicados de saúde, incluindo um transplante de fígado e um retransplante renal, realizados após uma infecção bacteriana aguda evoluir para sepse — uma resposta inflamatória grave que compromete o funcionamento de múltiplos órgãos.
🔬 Histórico clínico complexo
A situação exigiu atenção redobrada da equipe médica, já que Faustão já havia enfrentado dois transplantes anteriores:
- Transplante cardíaco realizado em agosto de 2023
- Transplante renal em fevereiro de 2024, com episódios de rejeição e necessidade de hemodiálise
Esses antecedentes tornaram o quadro clínico mais delicado, exigindo monitoramento constante e intervenções rápidas.
🧬 Cirurgias em agosto de 2025
Diante da evolução da sepse e da falência funcional do rim transplantado, os médicos optaram por realizar:
- Um novo transplante de fígado
- Um retransplante renal para restaurar a função dos órgãos afetados
As cirurgias foram realizadas no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com acompanhamento intensivo.
✅ Recuperação e evolução positiva
No dia 13 de agosto, Faustão recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para o quarto, onde iniciou o processo de reabilitação física e nutricional. Segundo boletim médico, ele apresentou melhora progressiva, com bom desempenho dos órgãos transplantados e resposta positiva ao tratamento.
A trajetória de Faustão é marcada por resiliência e cuidados médicos de alta complexidade. A evolução clínica recente reforça a importância do diagnóstico precoce, da atenção especializada e do acompanhamento contínuo em casos de múltiplos transplantes.
🧠 Entendendo o Transplante de Fígado
O transplante de fígado é uma cirurgia complexa indicada quando o órgão apresenta falência hepática irreversível, seja por doenças crônicas como cirrose, hepatite viral, ou por condições agudas como hepatite fulminante.
🔍 Principais causas que levam ao transplante:
- Cirrose hepática (por álcool, hepatite C, gordura no fígado)
- Doenças autoimunes (como hepatite autoimune ou colangite biliar primária)
- Tumores hepáticos (como o carcinoma hepatocelular)
- Erro inato do metabolismo (em crianças)
🧬 Processo cirúrgico e recuperação:
- O paciente recebe um fígado saudável de um doador falecido ou vivo.
- A cirurgia pode durar entre 6 a 12 horas.
- Após o procedimento, é necessário o uso de imunossupressores para evitar rejeição do órgão.
- A recuperação envolve monitoramento constante, reabilitação nutricional e controle de infecções.
🩺 Entendendo o Transplante Renal
O transplante renal é indicado para pacientes com doença renal crônica terminal, quando os rins não conseguem mais realizar funções vitais como filtrar toxinas, equilibrar eletrólitos e controlar a pressão arterial.
🔍 Causas comuns de falência renal:
- Diabetes mellitus
- Hipertensão arterial
- Glomerulonefrite
- Doenças genéticas (como rins policísticos)
🧬 Etapas do transplante:
- O paciente recebe um rim saudável de um doador compatível.
- A cirurgia é menos invasiva que a do fígado e dura cerca de 3 a 5 horas.
- O rim transplantado começa a funcionar rapidamente em muitos casos.
- O uso de medicação imunossupressora é essencial para evitar rejeição aguda ou crônica.
🧘♂️ Cuidados pós-transplante
Tanto no transplante de fígado quanto no renal, o sucesso depende de uma série de fatores:
- Adesão ao tratamento imunossupressor
- Acompanhamento médico regular
- Estilo de vida saudável (alimentação equilibrada, atividade física moderada)
- Prevenção de infecções (vacinação, higiene, evitar aglomerações)
- Monitoramento laboratorial frequente para avaliar função dos órgãos
❓ FAQ – Perguntas Frequentes
1. Quanto tempo vive uma pessoa após um transplante de fígado ou rim?
Com cuidados adequados, muitos pacientes vivem décadas após o transplante. A sobrevida média após transplante de fígado é de 10 a 20 anos, e após o renal, pode ultrapassar 15 anos.
2. É possível ter rejeição mesmo tomando os medicamentos?
Sim. Embora os imunossupressores reduzam o risco, a rejeição pode ocorrer. Por isso, o acompanhamento médico é essencial.
3. O transplante cura a doença?
Não necessariamente. Ele substitui o órgão doente, mas o paciente continua sendo monitorado e tratado para evitar complicações.
4. Pode-se receber órgãos de parentes?
Sim. No caso do transplante renal, é comum o doador ser um familiar compatível. O transplante de fígado também pode ser feito com doador vivo, que doa uma parte do órgão.
5. Quais são os sinais de rejeição?
Febre, dor no local do órgão, alteração nos exames laboratoriais, mal-estar geral. Qualquer sintoma deve ser comunicado ao médico imediatamente.
