🛌 Por que dormir com cobertor faz bem — até no calor?
Você já se pegou tentando dormir em uma noite abafada e, mesmo suando, sentiu necessidade de se cobrir com um lençol ou cobertor? Esse comportamento, aparentemente contraditório, é mais comum do que parece — e tem explicações fascinantes que envolvem fisiologia, psicologia e até memória afetiva.
🌡️ Regulação térmica: o papel invisível do cobertor
Embora sejamos seres de sangue quente, nossa capacidade de regular a temperatura corporal diminui durante o sono profundo. O corpo entra em um estado de conservação de energia, e é aí que o cobertor entra em cena. Mesmo em noites quentes, ele ajuda a manter uma temperatura estável ao criar um microclima ao redor do corpo. Essa barreira térmica evita variações bruscas que poderiam interromper o sono ou causar desconforto.
Curiosamente, cobertores mais pesados — como os chamados “cobertores ponderados” — têm sido estudados por sua capacidade de melhorar a qualidade do sono e até aliviar dores crônicas.
🧠 Cobertores e o cérebro: uma conexão emocional
Cobrir-se ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável por promover relaxamento e desacelerar o corpo. Ao mesmo tempo, reduz a atividade do sistema simpático, que nos mantém em estado de alerta. Essa mudança fisiológica ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade, favorecendo a liberação de serotonina, o neurotransmissor do bem-estar.
Essa sensação de calma é tão poderosa que muitos terapeutas recomendam o uso de cobertores ponderados para pessoas com insônia, ansiedade ou transtornos sensoriais.
🧸 Segurança emocional: um reflexo da infância
Desde os primeiros anos de vida, cobertores são associados à proteção. Seja para se esconder do “monstro do armário” ou para se sentir acolhido no colo dos pais, o ato de se cobrir é um gesto reconfortante. Essa memória afetiva permanece na vida adulta, funcionando como um gatilho psicológico de segurança e tranquilidade.
Inclusive, estudos mostram que o simples ato de se cobrir pode reduzir o estado de alerta do cérebro, facilitando o início do sono.
⏰ Um ritual que sinaliza: “é hora de dormir”
Somos criaturas de hábitos, e o uso do cobertor está profundamente enraizado na nossa rotina noturna. Ao se cobrir, o corpo entende que é hora de desacelerar. Esse ritual envia sinais ao cérebro que ajudam a sincronizar o ritmo circadiano — nosso relógio biológico — com o momento de descanso.
Mesmo que a temperatura ambiente não exija um cobertor, o hábito de usá-lo pode ser essencial para manter a regularidade do sono.
💤 Microclima e conforto físico
Cobertores criam uma espécie de cápsula térmica que protege o corpo de correntes de ar, mudanças de temperatura e até estímulos externos como luz ou ruídos leves. Essa estabilidade favorece um sono mais profundo e menos fragmentado.
Além disso, a textura do tecido — seja algodão, lã ou microfibra — pode influenciar na sensação de conforto. Tecidos macios e respiráveis ajudam a manter a pele seca e confortável, mesmo em noites quentes.
🧬 Curiosidade: cobertores e a evolução humana
Alguns antropólogos sugerem que o hábito de se cobrir está ligado à evolução da espécie. Em tempos antigos, cobrir-se com peles ou tecidos era uma forma de proteção contra predadores, insetos e o frio. Com o tempo, esse comportamento foi incorporado como um sinal de segurança e repouso.
Dormir com cobertor, mesmo no calor, é mais do que uma preferência pessoal — é um reflexo de como nosso corpo e mente buscam equilíbrio, conforto e proteção. Se você é do tipo que não consegue dormir sem se cobrir, mesmo em pleno verão, saiba que está em boa companhia — e que a ciência está do seu lado.😊

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E aí, você gostou de conhecer Os riscos de dormir sem coberta, mesmo em clima quente? Temos certeza que sim, por isso, corra agora mesmo e compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Até o próximo artigo.